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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Fortins de Jaguarão

Vista, do lado de fora, das ameias*

A religiosidade. Símbolo da pomba do Espírito Santo na cumeeira da casa

Estância Fortim do casal João Carlos e Iaraci de Avila
Estância Fortim do casal João Carlos e Iaraci de Avila
Estância Fortim do casal João Carlos e Iaraci de Avila
Estância Fortim do casal João Carlos e Iaraci de Avila


FORTINS DE JAGUARÃO

Letra & música: Hélio Ramirez

AS ALMAS AINDA ESTÃO LÁ

ENTRE AS MANGUEIRAS DE PEDRAS

NOS BOSQUES DE CORONILHAS

NO SILÊNCIO DOS GALPÕES

HISTÓRIAS DE BENTO GONÇALVES,

APARÍCIO, ARTIGAS... CARLOS BARBOSA

SENZALAS DE AMORES FURTIVOS

SOBRE A LUZ DE LAMPIÕES

DE PEOES E CHINAS SEM NOME

SEM PASSADO... SEM MEMÓRIA

TERRA CONQUISTADA A EITO

ESPADA, BACAMARTE E CANHÃO!

ESTÂNCIA VELHA, SÃO JOÃO...

LÁ NA COSTA DA LAGOA...

SANTA ISABEL, MANGUEIRAS

TELHO, CURRAL DE PEDRAS...

FORTINS. FORTINS, FORTINS

DO MEU JAGUARÃO

SÃO ESTÂNCIAS FORTINS

DO MEU JAGUARÃO..

LÁ NA CURVA DA ESTRADA

ENTRE AS COXILHAS DO MEU PAMPA

HÁ UMA HISTÓRIA – MEMÓRIA –

BUSCANDO SER RESGATADA!


Coloco aqui a letra de uma das mais recentes músicas minha. O tema: as estâncias fortificadas de Jaguarão. Eu, e meus colegas de história, o prof. Carlos Rizzon da Unipampa e a Andréia, mestranda em História pela UFPEL, estamos buscando dados para um futuro trabalho.O grupo conta também com a presença e ajuda, do sempre cativante escultor Cléber Carvalho O tema é fascinante!

* A palavra ameia vem do latim= mina(s) que refere-se em arquitetura militar, as aberturas nos castelos de onde seus defensores visavam os inimigos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Minha bela Cidade Heróica, das portas majestosas.
Do rio que corre em minha alma....
Das manhãs, do sol e da calma, da bela, na janela.
Da fronteira sem cancela, do homem puro, contente.


Das águas cristalinas e correntes, das lendas e dos que partiram.
Daqueles que adotaram, Jaguarão como querência.
Porto da sapiência, cantar do acalanto, do Mario, Tereza do franco das galinhas do gênio Té.
Da fé no Cristo, na Santinha, daqueles que não tem fé.
Do amor da linda mulher, que se perdeu na enfermaria.
Da rua do amor, do carnaval da borboleta dos Boêmios da vermelha toda Estrela.
Sabem todos, ninguém agüenta, quem? Agüenta vai passar, a vinte sete, vai virar um mar de muitos Heróis.
O negrão, lá vem o gigante.
Tito Almirante, talvez Marechal.
Fedegosa majestosa.
Mestre Vado, da o sinal, não tem raça nem credo.
Os coronéis do passado, todos nós do presente, o mascarado enfeitado, em meio a tanta alegria.
Da casa veio a prata ou talvez da palestina.
O encanto da minha retina do carnaval que passou.
Há! O Harmonia espera, o Jaguarense aguarda, sem Caixeral não a festa, o Suburbano quem diga, nem mesmo no Vinte Quatro, qualquer numero é ingrato diante a centenas na rua, dando amor a quem não tem.
O Adém perdeu o trem, cadê a sombrinha azul? Ninguém falou, ninguém viu, uma Mocinha eterna, mostrou sua bandeira, na aquarela da fronteira, mais linda do Brasil.
O folião, fez as pazes com alegria, mostrando que um novo dia nasce na madrugada. Em quem senta na calçada, aparando o sereno.
Jaguarão que sempre um dia, a todos nos faz lembrar.
Quem fica, quer ver o mundo.
Quem parte, quer sempre voltar.....

Autor: Renato Jaguarão.


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